
Qual a importância da Comunicação Escolar?
Como sabemos, o ato da comunicação envolve, como agentes, o emissor e o receptor. Eles estarão emitindo e recebendo uma mensagem que deverá ser codificada com elementos indicados para o entendimento do seu contexto, transmitida por canais adequados aos objetivos do que se quer comunicar e ao alcance do receptor.
A escola é um ambiente múltiplo que possui diversos emissores e diversos receptores... que necessita transmitir diversos tipos de mensagem, naturezas diferentes de linguagens, por canais variados. Porém, é preciso não esquecer que essa multiplicidade deve estar a serviço de um único objetivo: dar credibilidade à marca. Trata-se de um negócio particular que envolve uma mantenedora e uma instituição educacional que, para realizar sua missão educacional, precisa estar conectada e consonante à mantenedora - para que esta possa lhe garantir uma vida saudável. Uma conexão simbiótica, com uma íntima relação funcional entre as duas, favorecendo o beneficiamento mútuo entre elas. Não há estabelecimento educacional particular que sobreviva a uma mantenedora falida, que não tenha saúde financeira para arcar com as necessidades da instituição educacional. E não há mantenedora que se mantenha por muito tempo, quando a instituição educacional falha em sua função básica de garantir a aprendizagem de conhecimento, habilidades e valores necessários à socialização do aluno.
Uma gestão capacitada para o entendimento administrativo e pedagógico faz-se mister em um negócio educacional ... e isso é inquestionável! A visão de futuro é necessária no presente, pois é ele, o presente, que vai alavancar uma caminhada de sucesso. Já se foi o tempo em que as escolas acreditavam que fazer propaganda era coisa de "escola fraca", pois as ditas "escolas fortes" se bastavam pela qualidade do seu ensino. O mundo foi crescendo, a concorrência aumentando e as escolas precisaram assumir seu lado empresarial para que o lado educacional mantivesse sua sobrevivência saudável.
Em paralelo, os avanços dos estudos da mente - trazendo o entendimento de que o público tem motivações psicológicas intrínsecas quando vai decidir o que comprar, fez com que a empresa educacional percebesse que ela precisa interferir nessa motivação, criando iscas, dando pistas indicativas do caminho para afunilar a decisão, posicionando a sua escola/marca nos primeiros degraus da mente do potencial comprador – de preferência a número 1. A escolha da escola é classificada em Marketing como uma decisão "especial" que requer avaliações, percepções, sentimentos, constatações, análises... para se chegar à sua compra. Em um movimento natural, a decisão por esta ou por aquela escola, não é uma decisão por impulso, nem uma decisão homogênea - indiferente quando tanto faz esta ou aquela marca. Trata-se de um negócio que só terá comprovação daí a anos, no resultado alcançado com cada filho na vida. Assim, cada família responsável precisa se cercar do máximo de elementos, capazes para apaziguar sua ansiedade diante de algo que não mostrará seus benefícios tão cedo.
Mas, como isso precisa acontecer?
Primeiro é preciso planejar o Marketing do negócio, interagindo com os profissionais especializados, pois os dados que eles precisam receber devem ter consonância com o pensamento e realidade da empresa.
Definir "qual o faturamento necessário para alcançar sua saúde financeira para desempenhar com sucesso sua missão educacional" é a pergunta que não pode calar. Isso implica em cálculos que casem custos para manter a quantidade de turmas, com quantos alunos, a que preço de mensalidade, em consonância com o perfil de público necessário para pagar por isso... dentre outros elementos. Essas decisões fazem a empresa avaliar se está no caminho certo, o que precisa manter e o que precisa mudar – para assumir posições.
Dito isto, pergunta-se: e de que adiantará todo esse processo harmônico, fechadinho da silva, se só quem sabe disso são os envolvidos no negócio? Será que a síndrome Hardy Har Har do "ninguém me ama, ninguém me quer" cegará seus gestores? De que adiantará o excelente produto/serviço trancado na torre do castelo? Como novos alunos chegarão até ela?
É aí que entramos com o elemento que poderá movimentar todo o sistema: a comunicação. É a comunicação que poderá alimentar e ser a força motriz do processo, que poderá ampliar o alcance da marca em busca de novos alunos, que poderá manter a felicidade dos atuais alunos em vestir a camisa dessa escola. E isso é uma grande responsabilidade, pois é preciso reconhecer que ela necessita do norte certo. Não basta saber escrever para que a comunicação necessária seja alcançada. A escola, seus públicos, seus canais de transmissão variados necessitam que o comunicador esteja preparado para realizar um projeto unificado, não uma colcha de retalhos difíceis de serem costurados. É preciso saber: para quê, quando, porque e como trabalhar cada linguagem – pedagógica, institucional, promocional etc – no momento certo, mas todas sendo capazes de fortalecer o branding do negócio. Um plano de branding que terá sido elaborado para atingir as metas dos elementos do Marketing projetados para aquele negócio – ou seja, o conjunto de estratégias de gestão da marca para que seja reconhecida por seu público, tornando-o seu fã, buscando a admiração e desejo dele pelos valores criados para a marca criou em torno de si mesma. Imagem + conceito + respeitabilidade = credibilidade – força de vendas.
É preciso contratar o profissional certo e confiar nele. Isso é coisa para especialista.
A MARCA É O QUE ELA FALA, FAZ E MULTIPLICA
Lucia Prista Zwinpher - Assessoria e Consultoria de Mkt. Comunicação e Responsabilidade Social
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